quinta-feira, 25 de novembro de 2010

10 dicas para não ficar isolado da equipe


Há momentos em que o profissional olha para os lados e pode deparar-se com uma realidade nada agradável: O que está acontecendo comigo? Não sou mais convidado para almoçar pelos meus colegas. Quando acontece alguma comemoração, nunca me convidam e se o fazem, não sempre é na última hora. Quando há alguma novidade, ninguém chega para comentar comigo. Meus colegas que antes paravam para conversar comigo, agora, só dão um bom dia apressado. Nada é como antes. Ou será que eu mudei?
Infelizmente, muitos profissionais vivenciam situações semelhantes e até mesmo mais complicadas, quando chegam ao ambiente de trabalho. No entanto, o motivo desse problema, desse isolamento que se criou em torno da pessoa pode ser comparado a um copo d'água que foi enchendo aos poucos e transbordou. Com a correria do dia a dia, muitas pessoas deixam determinados fatores interferirem no seu comportamento e o reflexo surge quando os seus pares o evitam. Vejamos agora, algumas dicas de como uma pessoa pode agir diante de um fato similar e voltar a interagir com a equipe.
1 - Isso pode parecer bobagem para muitas pessoas, mas não é nada agradável dar um "Bom dia!" a alguém e aquela pessoa não corresponder ao seu cumprimento. Lógico que não é todo dia que se está disposto a mostrar toda a sua "arcada dentária", mas quando se ignora repetidas vezes a saudação de alguém, é provável que na próxima vez seu colega prefira baixar a cabeça e não dar uma só palavra.
2 - Se alguém tem o hábito de cumprimentá-lo, não espere apenas que a pessoa tome a iniciativa. Mostre receptividade e, garanto, dar um "Bom dia!" ou um "Olá! Tudo bem?", não fará mal algum. Pode ser que naquela determinada manhã, seu colega esteja com algum problema pessoal e está tão preocupado que nem se deu conta de que passou por você.
3 - É muito comum que as pessoas vivam um ritmo cada vez mais acelerado e há ate mesmo quem prefira não sair do trabalho para almoçar, pois trouxe algo leve para substituir uma refeição e ganhar tempo. Por esse motivo, se alguém o convidar para almoçar e não seja possível acompanhá-lo, agradeça. Mas também, apresente um argumento simpático e como "Hoje, estou de dieta. Exagerei muito no final de semana. Almoçamos numa próxima oportunidade".
4 - "João, você pode me dar uma opinião sobre esse e-mail que formulei para um novo cliente?". "O quê?", nem pensar e pare de ser preguiçoso. Se alguém pede a sua ajuda e você mostra que a receptividade é "zero", as chances do seu colega de trabalho procurá-lo para pedir ajuda também será "zero". Lembre-se que um dia, você também poderá precisar de ajuda. Por essa razão, caso esteja muito ocupado, uma boa alternativa é responder: "Vejo contigo, daqui a pouco. Pode ser?".
5 - Quando for atender aquela pessoa que solicitou a sua ajuda, seja discreto. Para ensinar algo a um colega de trabalho não precisa tocar "trombones", para mostrar a todos você salvou aquele profissional e fazer uma bobagem, cometer um erro. E ao apresentar sua sugestão, mostre-se aberto para a troca de ideias. São incontáveis os casos de duas pessoas que possuem opiniões diferentes, mas que quando sentam para conversar sobre o assunto, chegam a um consenso totalmente diferente do que poderiam imaginar. Tenha sempre em mente que o aprendizado é mútuo.
6 - Caso você seja considerado o mais experiente da equipe, não significa que é o dono da verdade. Quando participar de alguma reunião, por exemplo, antes de expressar sua opinião, saiba ouvir o que a outra parte tem a dizer. Espere o colega terminar a apresentação e coloque mostre seus questionamentos com respeito ao trabalho do outro. Quem escuta o que os outros falam, tem mais chances de apresentar argumentos plausíveis para novas propostas.
7 - Cada pessoa tem um jeito próprio de lidar com seus objetos pessoais, inclusive no ambiente de trabalho. Isso faz com que alguns teoricamente sejam organizados e outros nem tanto. Quando se está na correria, é possível que precisemos pegar uma caneta, uma tesoura emprestada, mas o colega da mesa ao lado está no atendimento a um cliente e vai demorar. Caso realmente precise do objeto dele, depois de usar devolva e agradeça. O respeito ao espaço dos outros é fundamental para um bom convívio.
8 - Ninguém mais conversa com você? Por quê? Faça essa pergunta a você mesmo e veja se você tem sido receptivo às conversas que surgem no dia a dia. Para um pai que vê seu filho aprender a andar é uma felicidade e nada mais natural do que compartilhar essa alegria com alguém. Imagine a cena: "João, meu filhinho aprendeu a andar sozinho!". "E eu com isso?". Uma resposta dessas nem merece comentários. Reveja as respostas que você tem dado aos seus colegas, para assuntos que são de extrema importância para eles.
9 - Sempre ouvi a seguinte frase: "Gosto não se discute". Caso algum colega chegue ao trabalho com um visual novo e diferente daquele que você estava habituado a ver, não estimule uma "saudação de choque" do tipo: "O que aconteceu com você?". Confesso que já aconteceu comigo: tentei mudar a cor dos meus cabelos e ao invés de conseguir um tom mais claro, fiquei com uma mancha em tom roxo bem no centro da cabeça. Na segunda-feira, um dos meus colegas chegou e me olhou desconfiado. Comecei a rir e perguntei se ele tinha visto algo diferente. Educadamente, disse que notou que eu estava um pouco diferente e comecei a rir. Confessei: "Está horrível.... Errei o tom da tinta e tenho que esperar uma semana para não ter queda de cabelos". Ele sorriu e suspirou aliviado.
10 - Quebra de paradigmas não se faz da noite para o dia. Independentemente da geração que você pertença, é preciso saber conviver com pessoas que possuem visões diferenciadas das suas. Hoje, as organizações valorizam a diversidade como ponto de partida para a disseminação do conhecimento e o estímulo à criatividade. Se seu líder é bem mais novo do que você ou vice-versa, por que criar barreiras apenas porque no final de semana alguém adora ir a um pagode agitadíssimo e você prefere um passeio com a família? O que importa mesmo é como vocês administram o relacionamento na empresa e compartilham conquistas e fracassos na rotina do trabalho.

Patrícia Bispo

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O relacionamento entre as pessoas pode ser melhor


As pessoas são diferentes. É tão óbvio que nem atentamos para isto. Se levarmos esta afirmação a sério será muito importante para nossos processos de comunicação e de relacionamento pessoal, pois poderemos viver melhor com aqueles que nos rodeiam. Teremos menos preocupações e raiva, contudo mais alegria.
Entendendo que os outros são diferentes de nós, teremos mais apoio em tudo que precisamos e muito mais possibilidades de satisfazer nossas necessidades de convivência social, de pertencer a determinados grupos, de sermos reconhecidos, estimados e apreciados.
É impossível mudar o mundo e as pessoas, ajustando tudo e a todos ao que consideramos ideal e, isso certamente, seria uma grande pretensão de nossa parte. Então, por que não começamos a mudar nossos comportamentos? Isto é possível. Contudo, dependerá de uma questão de domínio interior, perfeitamente viável, desde que saibamos o que queremos, compreendamos o mecanismo e a natureza de nossa percepção. Então, vislumbraremos com clareza, os benefícios que teremos. Mudar depende de nós.
Aprendemos ao longo de nossas vidas a vermos de maneira orientada através da nossa cultura, representada pela influência do ambiente em que vivemos, dos lugares que frequentamos, dos nossos pais e parentes, dos amigos e até mesmo dos inimigos. Percebemos o mundo através de nosso referencial.
Como tudo que é aprendido, pode ser aprimorado. Por isso devemos melhorar, aumentar nossa capacidade de ver, ouvir e sentir. Tudo isso é essencial para nosso inter-relacionamento pessoal.
Melhorando a nossa percepção, estaremos desenvolvendo também a capacidade de uma estreita relação entre as pessoas da equipe. Podemos ser melhores a cada dia para, então, formar uma equipe coesa na organização em que estamos envolvidos.
Tanto se fala em qualidade de vida, mas é fundamental que essa mesma qualidade comece em nosso trabalho, afinal não é fácil acordar todos os dias e sair rumo a um martírio. Por outro lado, para ser bem-sucedido é condição básica gostar do que se faz. Ninguém tem sucesso atuando em algo que odeie ou, então, trabalhando sozinho. Temos quer ser uma equipe
Portanto, pense bem se o que você está fazendo hoje é o que realmente desejará fazer amanhã. Se, porventura, chegar à conclusão que sim, então, dê o melhor de si e não tenha medo de sonhar e realizar o que deseja. Afinal, você já está no caminho certo. Se você chegar à conclusão de que não é o que realmente quer para sua vida, faça o possível para mudar. Procure o que quer para si independente do que os outros achem ou pensem, porque você está no caminho errado e isso irá prejudicá-lo cedo ou tarde.
As grandes caminhadas se fazem dando um passo de cada vez. Inicie a jornada conhecendo sua equipe, faça perguntas, preste atenção no dia a dia e. Com certeza, você terá informações valiosas sobre o caráter, o gênio, as particularidades, o comprometimento e o humor das pessoas.
Depois, monte um perfil de cada membro com: qualidades, pontos fracos ou fortes e o que o faz dar o melhor de si. A partir daqui você trabalhará com os incentivos e os objetivos a serem alcançados.
Sempre será um desafio encontrar o equilíbrio entre: eficiência X remuneração e resultados X motivação. Mas é justamente neste meio que nós, os líderes, devemos utilizar de nossos truques e nossas armas para manter a equipe motivada e produtiva.


Patrícia Pessotti
(www.rh.com.br)

Pense antes de agir


É sabido que agilidade é uma das competências valorizadas no mundo profissional. No entanto, em muitas situações, agilidade tem sido confundida com imediatismo.
Há muitas ocasiões que exigem uma tomada de decisão rápida. Neste momento, distinguem-se dois tipos de pessoas: os imediatistas e os ágeis. Os primeiros, acreditando-se ágeis, são reativos, agem por impulso. Suas decisões e ações contemplam o curto prazo e, na maioria das vezes, carecem de uma visão mais analítica da situação. Não sabem que não sabem. Sua decisão pode trazer um ganho imediato, momentâneo, mas consequências futuras não são levadas em consideração. Em muitos casos, arrependem-se mais para frente da decisão que tomaram.
Os segundos, são táticos e ponderados. Têm mais recursos, experiência, consultam, questionam. Não demoram para agir, entretanto, antes analisam as melhores opções e decidem considerando o reflexo da sua decisão a longo prazo.
Rapidez é uma habilidade importante. Só que rapidez sem embasamento pode fazer você saltar no abismo.
Qual dois dois é você?

Ilana Berenholc

(www.vocesa.abril.com.br)

Os detalhes que só os vencedores percebem


Você já parou para pensar o quanto a nossa vida pode ser impactada por pequenos detalhes? Muitas vezes não damos a menor importância às pequenas coisas, mas são elas que nos impulsionam para os grandes acontecimentos da vida.
Na segunda-feira, você vai almoçar no restaurante do shopping e depois resolve caminhar pelo mall. Você, provavelmente, caminha lentamente por um piso extremamente limpo e polido - a ponto de lhe causar a falsa sensação de que caminhar rápido pode não ser seguro. Daí você aprecia as vitrines das lojas com tranquilidade e com mais probabilidade de comprar algo por impulso.
Na terça-feira (seu dia de folga), no meio da tarde, você resolve ir ao supermercado. Não há muitos clientes comprando, e provavelmente estará tocando uma música bem suave de fundo, para que você se acalme e caminhe sem atropelos. Com isso, você terá mais tempo para admirar as mercadorias expostas e, quem sabe, comprar algo a mais.
No sábado, você se dá conta de ter esquecido algo que usará para o jantar e volta ao mesmo supermercado - que desta vez está muito mais movimentado. Daí, uma música do tipo Rock'n Roll tocará em alto e bom som para motivá-lo a movimentar-se mais rapidamente pelos corredores e assim evitar o congestionamento no interior do estabelecimento.
Detalhes? Não deixam de ser, mas também são estratégias poderosas que, de alguma forma, influenciam o nosso comportamento de consumidor. Você pode estar se perguntando: o que isso tem a ver com a performance de vendas da minha equipe? Tudo! Pois se somos influenciados enquanto consumidores, podemos, também, influenciar enquanto vendedores. Logo, sugiro que você observe os detalhes de sua equipe e dos consumidores, a fim de servi-los melhor.
A Bíblia nos ensina: "suportai-vos uns aos outros". Daí eu lhe pergunto: você costuma dar suporte aos seus colaboradores para ajudá-los a atingir as metas ou é do tipo que só cobra resultados? Que tipo de suporte você costuma oferecer a eles: companheiro no sucesso ou nos momentos críticos também? Você tem acompanhado as visitas de vendas? Você costuma apoiá-los nas fases de atendimento e negociação com o cliente ou só quer tomar conhecimento das vendas?
Lembre-se da passagem bíblica que diz: "suportai-vos uns aos outros". Suportar significa mais que tolerar, é também sustentar, ou seja, aparelhar o seu ombro com o do seu colaborador, dando-lhe apoio para ajudá-lo a conseguir o que sozinho seria impossível.

Evaldo Costa